Cada um tem sua marca
Ninguém pode saber o que representa tudo aquilo que constrói você
Cada experiência, história ou sentimento
Unidade a partir do múltiplo
Assim somos todos nós
Teias e mais teias de pensamentos, lembranças, sensações
Hoje, vou adicionar um corte mais profundo a minha marca
Assim como ontem eu já o fiz
E no dia anterior a ontem
E no anterior a este
Que colcha de retalhos...
se indagado rapidamente, diria:
os deuses realmente gostam de costurar.
Hoje eu ganharei um troféu
E alguns dias de cama
Porque a vida, de fato é assim Benjamim
Nunca se sabe o que vem pela frente...
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Silvestre
Cada passo um novo olhar
em cada rosto um novo significado
Acolhimento
liberdade
Não são sentimentos antagônicos
são complementares
Eu, sob a benção da titã Antares
sigo na escuridão
As vozes, os sonhos
Sou lápis e papel, apenas
e a chama do lampião
Na grama, onde me deito
no riacho, onde sacio minha sede
na cabana simples, eu mesmo construí
Quando a tempestade se anuncia no fim da tarde
É na gruta que vou acender as velas e ler os mistérios encadernados
A cabana só me poupa do sol das tardes incessantes
e a rede abriga meu sono com sonhos de suave balançar
A noite, cozinho alguma carne, guardada no isopor geladinho, amarrado no fundo da gruta
o eterno tic tic da goteira, a mantêm gelada.
Os morcegos já se acostumaram com minha presença.
As cobras ainda assustam minhas madrugadas.
Os insetos não gostam da fumaça do meu incenso de pedra
E os deuses me visitam na alvorada para falar sobre símbolos e plantas.
E quando numa manhã sólida de vento rápido
caminho algumas milhas até a civilização, eu compro pão, leite e vinagre
Queijo de coalho, rapadura e milho. Sabão, sal e dois sacos de pano.
E passo rápido pela banca de jornais, leio as notícias, ali, na vitrininha.
No caminho de volta, quebro cana, roubo uns maços de almeirão e salsinha.
À noite, faço um sopão. Espanta o frio depois da garoa. Os sapos coacham alto e eu durmo feliz.
Amanhã, vou cozer um panelão de milho com canela e sal.
Pescar alguma coisa para a janta.
E rabiscar estas palavras num pedaço de papel.
Meu coração é assim. Encontra calma nos braços da terra. Contempla a Terra nos braços do céu.
em cada rosto um novo significado
Acolhimento
liberdade
Não são sentimentos antagônicos
são complementares
Eu, sob a benção da titã Antares
sigo na escuridão
As vozes, os sonhos
Sou lápis e papel, apenas
e a chama do lampião
Na grama, onde me deito
no riacho, onde sacio minha sede
na cabana simples, eu mesmo construí
Quando a tempestade se anuncia no fim da tarde
É na gruta que vou acender as velas e ler os mistérios encadernados
A cabana só me poupa do sol das tardes incessantes
e a rede abriga meu sono com sonhos de suave balançar
A noite, cozinho alguma carne, guardada no isopor geladinho, amarrado no fundo da gruta
o eterno tic tic da goteira, a mantêm gelada.
Os morcegos já se acostumaram com minha presença.
As cobras ainda assustam minhas madrugadas.
Os insetos não gostam da fumaça do meu incenso de pedra
E os deuses me visitam na alvorada para falar sobre símbolos e plantas.
E quando numa manhã sólida de vento rápido
caminho algumas milhas até a civilização, eu compro pão, leite e vinagre
Queijo de coalho, rapadura e milho. Sabão, sal e dois sacos de pano.
E passo rápido pela banca de jornais, leio as notícias, ali, na vitrininha.
No caminho de volta, quebro cana, roubo uns maços de almeirão e salsinha.
À noite, faço um sopão. Espanta o frio depois da garoa. Os sapos coacham alto e eu durmo feliz.
Amanhã, vou cozer um panelão de milho com canela e sal.
Pescar alguma coisa para a janta.
E rabiscar estas palavras num pedaço de papel.
Meu coração é assim. Encontra calma nos braços da terra. Contempla a Terra nos braços do céu.
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