Afogar
Confusão
Acalmai meus delírios
Adormeça meus anseios
Fuzile minhas dúvidas
Confusão
A ti lhe rogo em prece
Antes de tudo vá
Desaparece
Enquanto busco ainda em vão
Solução
Para os problemas que me tomam
Para os martírios que me zombam
Paras intempéries do coração
Solução
A ti procuro o fardo
Em meu futuro ainda vago
Feito de bolhas de sabão
Adição
De formas e soluções presentes
E de todo modo inconseqüentes
Que nublam minha visão
Indiferente
A tudo isso que se passa
A uma discussão que se arrasta
Não quero viver em vão
União
Dos caminhos diferentes
Das idéias dissidentes
Dos gêmeos sem irmãos
Há na mais derradeira presença
Dúvida que alastra-se em crença
Forte vórtice de confusão
Confusão
Não faz de mim tortura
Achai em meu peito a fissura
Que de rompante florescerão
Comunhão
De toda sorte de culturas
De dias e luas
De vida e paixão
Cavalgo a toda morte e vida
Pra que mesmo desmedida
Anoiteça meu coração
2 comentários:
oi gui ^^
que confusa sua confusão...
que ela termine enfim...
amém a todos nós...
=*
.Menina Rafa.
Clamo, clamas, quanta confusão!
parece que alguns trechos você tirou da minha cabeça, claro que veio da cabeça de você, o que não é muito lógico, já que a minha cabeça é minha cabeça e a sua cabeça é sua cabeça,mas captou?
o.O
saudade! sempre fã das poesias,teorias, dissertações,intertextualidades, orações coordenadas e subordinadas, sujeitos predicativos e por aí vai,né.
bjooos!
.Rafa.
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