quarta-feira, 28 de março de 2007

Ecce Homo

Afogar

Confusão
Acalmai meus delírios
Adormeça meus anseios
Fuzile minhas dúvidas

Confusão
A ti lhe rogo em prece
Antes de tudo vá
Desaparece
Enquanto busco ainda em vão

Solução
Para os problemas que me tomam
Para os martírios que me zombam
Paras intempéries do coração

Solução
A ti procuro o fardo
Em meu futuro ainda vago
Feito de bolhas de sabão

Adição
De formas e soluções presentes
E de todo modo inconseqüentes
Que nublam minha visão

Indiferente
A tudo isso que se passa
A uma discussão que se arrasta
Não quero viver em vão

União
Dos caminhos diferentes
Das idéias dissidentes
Dos gêmeos sem irmãos

Há na mais derradeira presença
Dúvida que alastra-se em crença
Forte vórtice de confusão

Confusão
Não faz de mim tortura
Achai em meu peito a fissura
Que de rompante florescerão

Comunhão
De toda sorte de culturas
De dias e luas
De vida e paixão

Cavalgo a toda morte e vida

Pra que mesmo desmedida

Anoiteça meu coração

2 comentários:

Anônimo disse...

oi gui ^^
que confusa sua confusão...
que ela termine enfim...
amém a todos nós...

=*

Unknown disse...

.Menina Rafa.

Clamo, clamas, quanta confusão!
parece que alguns trechos você tirou da minha cabeça, claro que veio da cabeça de você, o que não é muito lógico, já que a minha cabeça é minha cabeça e a sua cabeça é sua cabeça,mas captou?
o.O

saudade! sempre fã das poesias,teorias, dissertações,intertextualidades, orações coordenadas e subordinadas, sujeitos predicativos e por aí vai,né.

bjooos!

.Rafa.