quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Retórica de Fliperama

Ouça os Sons que reverberam
Ouça os Sons que reverberam
Ouça os Sons que reverberam

A imagem fala e cala
A imagem grita e mente
A imagem fria e quente
A imagem solamente

Ouça os sons
Que reverberam
Ouça os sons
Ouça...


Estão lavando os seus cérebros com água mineral
Que tem sabor de fruta levemente gaseificada
Que coça seus neurônios enquanto tu não faz mais nada

Padronizaram tua forma de pensamento
Seus piercing no septo e o seu par de all star preto
Vem me dizer que é alternativo e super antenado
Me olha torto porque estou de bermuda e agasalho
Ou é o meu chinelo e cabelo sem franjinha?

Ou é minha camiseta que não tem suas listinhas?
Seus verbos e estrangeirismos, que todos eu dispenso
Ou seu excesso de brasilidade para todos os momentos

Sua mpbzice toda cheia de pirraça
Ser cult é ser otário sem usar roupa de marca

Agora vai vir com seu questionamento de moral
Dizendo que sou mano, de calça bag e falo errado
Mas não sobrevive dois minutos no beco que fui criado

Então toma tua linha e vê se volta pros jardins
Tira seu goticismo depressivo do campo belo
E vai morrer na augusta a suas custas só farelo

Tira sua onda de malandro de Itaquera
E sua roupinha de skatista Ibirapuera

De otaku da liberdade
De operário do Ipiranga
De burguezinho do ABC
De moça hippie com missangas

Eu não sou como vocês que vivem nesse abuso
E se calam, e se ladram, e não causam nenhum tumulto!

Não sou punk, nem socialite, imigrante ou exilado
Mas sou único ao deixar o meu recado
Sou aquele desconhecido subestimado
Sou um rebelde bem ordenado
Sou tudo isso que você leu e mais um monte que ficou guardado...

Ouça os sons que reverberam
Ouça os sons que reverberam
Ouça os sons que reverberam


Meu reino é o reino das feras...
Na esfera das idéias...

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Deixe seu recado após o sinal... tuuuuu!

Turbilhão de devaneios
nada mais me foge
turbilhão em doses turvas
e tudo mais que me consome...

Se houvesse algo no meu crânio
passível de extração
seria um rugido rouco
descontrolado eloquente e devasso

Nunca me pus mais inteiro
sempre montado de cacos
Nunca fui tão verdadeiro
Como cartola de mágico

Sempre adorei a estética
de versos dividos em quatro
não há forma poética
em que eu não lhe encontre espaço

Minha alma, alma minha
outrora distante e bela
no momento é tão vazia
quanto de abelha colméia

Sou assim nesse instante
e no outro assim quem sabe

Já comi sucrilhos com leite
e engoli lágrimas com saudade

vendi frutas frescas na feira
embrulhadas em meias verdades
já vesti meias de seda
com all stars de caridade

A que maravilhosa verborragia
Poética e dôdecafonica
tão grande quanto exposição do MAM
tão pequena quanto a tabela periódica.

Então se me permite, vou encerrar com um versinho
com estética bem diferente, de todo o que já foi redigido
ele diz em sons bem profusos tudo aquilo de carce
ele me dá cáries areas em pensamentos vorazes

yaverbrandertorstk yeavarbandertorstk rush o flower god
great oath of winter
great king of north
yaverbrandertorstk yeavarbandertorstk

tanám...

sanidade?
não faz o menor sentido

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Esperich

River river river river river river river river river river river
River plate river flows river mate river goes
River river river river river river river river river river river

Sun sun sun sun sun sun sun sun sun sun sun sun
Straight ahead like a bookstore of smells
Like a package of an old crew
Like a melon lollipop
Like a candy hotspot
Sun sun sun sun sun sun sun sun sun sun sun sun sun sun

Ninguém nunca entende as mazelas da lua
Ninguém nunca entende a verdade que é crua
Ninguém nunca assimilia
Ninguém nunca da conta
Ninguém nunca se admira
Ninguém nunca se espanta
Ninguém nunca morreu
Ninguém nunca levante
Ninguém que nunca leu
Ninguém que nunca canta

Entender as formas poéticas de maneira estética
Numa ordem que se estabelece através de um processo complexo de construção
Das estruturas da sonoridade e da sintaxe vazia de eixos
Compreender a suave diferença entre um torço e um seixo
E as minúcias do novo uniforme do homem aranha.

Saber de Renée Magretti e Eric Hobsbawn,
Ser fã da Jeane d’ Arc, Weezer, Manu Chao
Ter a experiência da plurimulticultaralidade
E usar da experiência em prol da diversidade
Revolucionária utópica plástica vivida

Eyes eyes eyes eyes
Pulse breath
Came go
Only that
I’ll not show
Because ye all
Need to know
Te life is more
Than a amazing show

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

La isla e la verdad

Is la verdad
Is la isla
La isla de la verdad la no hay islan
Na isla de la verdad
So tiengo pouco
No hay plata
Mas hay cuba
No hay rima
Mas hay rumba
No hay chicas
Mas hay putas
Mi vida oh mi vida
Cladestino em la ciudad
En mi isla de la verdad