quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Esse eu fingi que era um e-mail para Barbara. Eevon ele se chama.

Renuncia é um tipo de devolução amarga.
É um engasgo comprido misturado com falta de ar.
Renúncia é não desejar ter o desejo do que pulsa, é ousar morder a própria carne, é uma pronuncia sem anunciar.
Renúncia não é a mais forte das dores, mas é tão lastiante quanto tudo mais que posso enfrentar.

A ti eu renuncio
A ti eu não aceito
Pretexto e preconceito
Enganos que conceberá
Mundano
Será sempre mundano

Reforçado de prantos
Enforcado no manto
Que um dia arrastou

Quem sou eu senão a dor?

Solidão
Tu que foste sempre meu consolo
Apoiai minha cabeça no seu colo
Porque é você tudo que tenho

Escureceu
Tudo que era lindo se apaga
Tudo que era oposto se pos às claras
Me forçando a voltar por onde eu já passei

Minha amarga solidão composta de valores
Tão cheia de temores
Que me recuso aceitar
A verdade tão cheia de malícia
Sua falta premissa
De me esquecer e deitar

O olhar indignado do seu semblante
O momento tortuoso naquele instante em ouso não querer mais falar
Minha pronuncia

Foi renunciada

In these dark days
Without any cloud in the sky
Who am I to ask?
Who are you that try...

I do not want to see you cry
Not anymore
Please leave me no pleasure
Our tresaure
Or give to me that message
The papers over the floor

The hand that cleans the musk out
The man that closes the door
Speaker that only laughs
Laugh that last for hours

Isn’t all my fault
Isn’t a clever hint

Please don’t make my speak
Your name forever more

At this very moment
I only wanna chose the fountain
To spend my last romance
Deep in outlaw trance
Away in my mind to dance

A construção está completa
Se propaga em linha reta
As profecias estão certas
Jamais saberei sonetar

Pois pegue todos os sonetos
E todos mais os seus concertos
Todo o fluxo de cultura
Toda a carne humana crua
Toda erva daninha suja
Que brota do seu altar

Toda lama negra e viscosa
Que escorre de onde brotam rosas
Que suas filhas vem cheirar

Aumente meu poder de foco
Desprove o que eu provoco
Ou desprovoque o que vou provar
Pois a palavra expande
E entende
Que todo esse encadaiamento
Que cada letra que respeito
Res peito
Res pecto
Res peito

Ei de falar
Res peito
Falar
Aumente pois a palavra expande
Peito o que vou provocar
Ou desencadeio o que eu provo
Entende que cada letra respeito
Meu poder de foco
Res peito
Res pecto
Res peito

Ei de falar
Res
Rés
Peitos
Lances
Lanças
Prumos
Meios
Ameadas
Gargulas
Criaturas
Terra
Chão
Fissura
Maldição
Da
Rima
Sobre
Minha
Figura
Não
Me
Deixa
Pensar

Res pei tar

Eu sei que você chega nessa hora. Como as crituras preguiçosas.Eis que chega minha vontade dissertativa.Alusões a cerca de vida, vontade de mostrar o que sei, de passar para qualquer alguem a mensagem que estou a teclar.
E como fazem barulho as teclas
E como fazem barulho as teclas
Res pei tar
Res pecto
Res peito
Respeito
Ei de falar

Guardo você pra outra hora
Deixo, a górgona me devora
Vem a vírgula, o silêncio, a hora

Eles vem me fazer calar.

Nas noites que despido busca a solidão em seus braços.
São os diabos dos grafites e os traços que solamente vou me afastar
E nesse pérfido romance me enebrio aluviante.
Não sou só eu que vou falar.
São as dezenas em mim perdidas.
São as centenas e as medidas

São as vontades de todo o lugar
As teclas falam a mim.
Res pei tar. Tak, tar, tak...

Nem sempre o ponto é fim.
Nunca paro de pensar.

5 comentários:

Elsa Villon disse...

AHAHHA

Fingindo que era um e-mail para a chefe... coisa feia!

Ligo sim, assim que recuperar minha coragem... deve ter ficado naquele banco, ou no ponto de ônibus...

Cuide-se, guardião...

beijão para a guardiona Feh...

Elsa Villon disse...

A ti eu renuncio
A ti eu não aceito

Reconheço nos versos o que vejo nos avessos...

Nos versos inversos do que não é aceito...

Aceito, não invento.

Mas respeito o que é oposto...

Mas antíteses ortodoxas me reflito corretamente...

Elsa Villon disse...

Retificando: Nas antíteses...

I´m ok... almost... I hope...

I´ll be ok... almost... I hope...
I know your number and I´ll call you...

Don´t worry... I´ve been worst in the past...

Obrigada pelo elogio ao poema...

Um beijo e um abraço, um bombom e um laço...

Elsa Villon disse...

Bleh, precisa escrever outro poema para eu poder comentar... Só esse já tem 4 comentários...

Na verdade, é mais fácil se comunicar aqui do que por outros meios.

Enfim...

I´ll call.

Amanhâ:

-Alô.
-Tarararararrarara tararararara
-Alô?
-Tarararararara
-Quem é?
-Má é o entregador de pizza.
-Pizza?
-Sim, aqui pediram pizza de alho e de margarina.

Anônimo disse...

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