terça-feira, 1 de abril de 2008

Psychobilly Joe

Quando você ouve
Não tem como resistir
Hipnótica frequencia
Subcutânea(mente)
Sua mente vai reagir
Se minha rima é pobre
O que falo é nobre
(e você mentalmente)
Tenha tempo para ouvir
A canção do terror do deserto
O relâmpago do desafeto
O psychobilly – Joe, que vive em mim


Dança dance, procurando a cauda dos demônios alados
Entre em transe –transe – transe como se o demônio tivesse sido deixado a seus cuidados
Não deixam de ser baralhos velhos, com velhas mesas e velhos homens,
e carros velhos, e Johnny cash e otros locos nombres
mas nem tudo no Texas é petróleo honey
eu odeia a América mas não my Oklahoma Monday’s
eu gosto de hambúrgueres big e de feijoada
meu gosto é de sobremesa mas sou uma salada
De tudo de bom e ruim que existe neste planeta

Sou o humano mais insano desde o cometa
Halley e até os Harleys e Davison why not?
Wrestling and others american sports
And punk rock, and country core, and weird love
And far west, mc Donald’s and a hot dog
Certeiro, por inteiro, estou inteiramente certo que primeiro
Não há nada no mundo de devaneio
Nada mais certeiro do que o empaco do burro e a baba na barba do carneiro
De cartola com listras, o uncle is not “god” to you
But star wars is cool and they say that is not good too

And if you like this bizarre saloon
Come to get some shots, drink something, and make love
Because I’m only saying the true
Releasing the pyschobilly freak joe cindy mandy willy
Deep on you

E se meu discurso não convence
Essa retórica indecente e mal estruturada
Essas letras dementes que não dizem nada
Então me desculpe meu caro
É a hora errada de ler esses versos e seguir na estrada
Se a highway é grande
Não há quem agüenta
Se o motor esquenta
Se sua fúria aumenta
Se você se arrebenta se tentar segurar
Então abra seus pensamentos
Para aquele pub em Nashville
Aquele bosque em Minessota
E você com uma guitarra, um ampli e a voz solta
Solta
Pra gritar, cantar, e fazerem todos ouvirem
E quebrar os vidros, e esmurrar os narizes

E jogar garrafas e rolar pelo balcão
Quebrar o taco de bilhar e deixar sangue no chão.

Falando sério, quem não gosta de caminhão
Oeste, dos filmes trash dos 80, de bebida e direção
Pode não entender bem esse refrão
Quem nunca ouviu o Reverendo, Pussies, um baixo acústico bem solado
Ou aquela guitarra de arranhão, tocada até o pobre músico se contorcer no chão
De prazer desenfreado
Pra quem nunca ouviu um Motorhead, um A.C.D.C. ...
Quem nunca comeu um cookie ou um Donut não vai encontrar sentido aqui
Porque eu estou soltando o Psychobilly – Joe que existe em mim

E pra quem não curte um psychobilly, não tira a onda do cabelo
Pra quem não sabe que sou eclético, que sou o hip do rock e roll do violão celo
Que sou o acústico do samba, o batuque africano, as raízes a bossa
E sul-americano, que sou o latino europeu, que tenho meu sangue gitano
Pra quem não sabe nada, continue buscando

Mas fica aqui meu sinal de respeito
Pra quem na big highway foi trilhando
O caminho da areia e seguiu tropeçando

Eu tenho desprezo
E odeio muita coisa
Nascida em solo norte-americano

Mas o extremismo eu também odeio
Por eles não conseguirem enxergar
Nada além da fuça
Que insistem em roncar
Então não vou reclamar
Vou ficar com o que eu gosto
E o resto, meu american dream, me permite estragar
Ser livre para tirar o que não curto
De ficar puto, beber e brigar
A aproveitar para viver num mundo livre
Que não seja tão pouca a terra, tão pouco ao mar
Viver não é preciso, o que vale é navegar
E o se o mar é de asfalto, é pilotando um cadilac seventy-five
É que eu chego lá
Pra terminar em grande estilo
Tatuarei um totem: o urso, o castor, esquilo,
Búfalo e o alce pra finalizar
Sou o lobo do inverno de olho na águia que já está no ar.

“Tire suas listras e encubra-me, debaixo da sombra dos seus crimes, você perdeu a sua doçura
Debaixo desta nogueira de três galhos, eu cavei sua sepultura,
Tenha passo, tenha tempo, tudo segue na penúria
Erguerão seus inimigos, armadas ante precedida vingança sua
A morte é certa, assim como no caule é contada cada fissura
Logo será lembrança sua arqueológica figura
Eu tomarei seu crânio e sua carcaça,
Para afina minha guitar
Psycho Psycho Billy Jhony Joe,
A partir de agora, você já pode gritar...”

Psychobilly Joe – O zumbi que matou a Ámerica, Cap. 19 – Os nós já foram soltos.

4 comentários:

Dra. ƒernanda Trigo disse...

Vou ficar com o que eu gosto
E o resto, meu american dream, me permite estragar
Ser livre para tirar o que não curto
De ficar puto, beber e brigar
A aproveitar para viver num mundo livre


Livre, liberdade...
amor

de quem gosta
gostar
amar

estar, ser, viver!

Coelho disse...

E ao se levantar e ouvir os sinos
Todas quentes e vermelhas gotas
se deitaram no mesmo leito
que meu antigo amor...

E tão poetico e decorado
e flores e feitos e adornos ...

E que mais ?
Mais que me amar ...me ouvir e considerar tudo aquilo que não mais existe em tudo que pra sempre me guiará...

Não rimas e não morte!!
Uma sorte de transformar, toda mágoa que esteve causada em compreensão e realmente...

O que mais ?
Tudo..e mais nada...
_________________

O poema postado é seu ogami ? Se sim, meus parábens !! vc está cada vez melhor nesta arte ... ^^ te elogio sabendo que vc sabe que está cada vez melhor...afinal existem coisas que não precisam ser ditas, neh meu caro?

Anônimo disse...

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Isso me lembra Guitar Hero.