terça-feira, 10 de julho de 2007

Forastero

Forastero
Desafomeado das intrigas
Movido a punk rock e hip hop das antigas


Forastero
Livre de todas as mentiras
Caminhador sobre os trilhos frios da linha fina


Forastero
De chapéu e faca no cinto
Não omite suas palavras, nem segura o seu grito

Forastero
Quem anda pelo os lugares que nem eu sei
E que sabe de tudo um pouco sem saber quem vem a ser

Forastero
Que multiplica os números pulando os que lhe incomodam
Procura seu caminho mais nos músculos que na moda

Forastero
Que mais te importa?
A arte da poesia já está morta

Solto a sua própria sorte
Fuzilado sem pena de morte
Inexpugnável de traços fortes
De matizes cinzas
Matizes cinzas e seu brasão da morte

Forastero de outros tempos de outras trilhas.

Minha conjunção de palavras não é nova, nem bonita, é apenas minha.
E a amo como uma garota que conheci num sonho
Que existe em algum metro quadrado daqui até Bankog
A amo como pessoas que amam cão sem dono
Daqueles molhados e cabisbaixos na garoa fina do céu rubro da minha cidade
Si me tri sem metria si me tria sem metria, sim metria, sei sim metri, sei sei sem sim me tri a
Ninguém entende quase nada do que eu digo
Consumi meu cérebro com fósforos e gibis da marvel
Me gastei no ócio e nos ostracismos clérigos
Dei-me algo pra beber, saciar a sede abrasiva de meus ossos.

Forastero
Que canta suas canções
Seus motes, seus hinos e falhas

Forastero
Que carrega no corpo marcas de cem navalhas
E tropeça na vida sem carregar toalha

Forastero
Breve, fortuito, breve

Forastero
Eis o segredo da arte do mundo inteiro
Escreveria, sem parar um livro forastero
Escrevia por inteiro
E se por acaso, por ventura
Viesse nele uma mensagem sua, forastero
Toma-va-os em teus braços e seguia sem bradir mais nada

Forastero
Aquele de breve passagem e nobre linhagem
Esquecida no tempo
Vem forastero ao meu território, meu domínio, meu contento

Vem

Forastero
Nome que damos pra aquele que passa
Forastero
Não sou é, eu, não é parte de nenhum de nós
È algo mais
Forastero

4 comentários:

Anônimo disse...

vc está escrevendo. que bonito ^^

Cristine Bartchewsky Lobato disse...

Passa e levanta poeira,
Deixa pra trás o gosto bom de viver,
Leva memórias
E no fim, falta algo?

Anônimo disse...

forasterooooooo!

MUITO resident evil 4. muito.

Briccio disse...

ei forasteiro, essas terras tem dono.. (pá!!! - barulho de bolinha de pibolim batendo em mesa de ping-pong).

hahahhahahahhaha

pena q n rolou na sua casa aquele rango n'aquele dia!!! pena mesmo!!!


cara, e esse papo de forasteiro? curti. eus ei q n foi pra mim, mas valeu! sabe quando a roupa serve? intaum.. curti a poesia.

a'quele abraço'!